sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O FOLIÃO QUE SE DECIDIU

O FOLIÃO QUE SE DECIDIU
No Rio de Janeiro, os foliões são tomados por uma força incontrolável. É a vazão dos sentimentos reprimidos du­rante o ano inteiro, é a libertação dos preconceitos, a ex­pansão ilimitada dos instintos: imoralidade, carnalidade, brigas e mortes. No final, o saldo, o balanço da desgraça que avassala.
Era domingo de carnaval. Repentinamente, começou a chover e o povo procurou abrigo onde pôde. Alguns, perto da igreja, abrigaram-se sob a marquise. Um folião mais de­cidido, fantasiado, entrou e sentou-se no último banco. O pastor pregava uma mensagem vibrante. 0 folião não re­sistiu. Atendeu ao apelo, e foi à frente. Estava com a fanta­sia molhada, embriagado, derrotado. Agora, pela cons­ciência dos seus pecados, chorou ali arrependido. Foi uma festa na igreja por mais aquela alma que se entregou a Je­sus.
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimi­dos, e eu vos aliviarei!" (Mt 11.28).

O QUE AS OUTRAS RELIGIÕES NÃO TÊM

O QUE AS OUTRAS RELIGIÕES NÃO TÊM
Um jovem brâmane, numa entrevista com um missio­nário cristão, declarou:
- Muitas coisas que o cristianismo tem, encontro no hinduísmo, mas há uma coisa que o cristianismo possui e que o hinduísmo não têm.
- O que é? - perguntou o missionário curioso.
-Um Salvador - respondeu o jovem.
"Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfer­midades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputa­mos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüida-des; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele e pelas suas pisaduras fomos sarados" (Is 53.4-5).

MAMÃE, AGORA SOU CRENTE!

MAMÃE, AGORA SOU CRENTE!
Era uma boa filha. Muito amorosa, não se afastava nem se deitava sem beijar carinhosamente os pais. Tinha cuidado com os irmãozinhos, ajudava a mamãe em tudo. Não precisava mandá-la fazer nada. Ela descobria sempre alguma coisa para fazer, algo útil em que se ocupar.
Um dia a menina ouviu um grupo de crentes partici­pando de um trabalho na rua, próximo de sua casa. Sentiu algo diferente quando ouviu belas melodias apelando ao coração do pecador. Não pôde resistir à vontade de inte­grar-se àquele grupo.
A partir desse dia, passou a encarar as coisas de um modo diferente. Conscientizou-se de seus pecados e sentia grande necessidade de confessá-los.
Mas a família não compreendeu a razão dessa mudan­ça repentina. - "Como é possível mudar de religião assim tão depressa?" - diziam. Mas nada demovia aquela meni­na de sua fé em Jesus. Ela tinha ouvido um texto que dizia
"Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa". Ela compreendia que havia uma promessa da parte de Deus: "Tu e a tua casa..."
Com o seu testemunho, com a sua firmeza, em pouco tempo ela conseguiu ganhar a sua família para Cristo. Aquela nuvem espessa que empanara a sua alegria de criança por algum tempo, se dissipara. Agora tudo passou a ser melhor do que antes.
"Louvai ao Senhor, invocai o seu nome, fazei conheci­dos entre os povos os seus feitos. Cantai-lhe, salmodiai-Ihe, atentamente, falai de todas as suas maravilhas. Glo­riai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração dos que buscam ao Senhor!" (1 Cr 16.8-10).

CONTINUO O CULTO EM CASA


CONTINUO O CULTO EM CASA

Ninguém se entusiasmava com os trabalhos como D.
Flora. Ansiava pelas quartas-feiras com suas reuniões de oração; pelos domingos com a Escola Dominical e com cul­to, à noite; era contagiante a sua alegria. Seus filhos, seu marido e duas irmãs menores que tinham vindo do Inte­rior, todos participavam da mesma alegria.
Era uma manhã de domingo, a Escola Dominical foi muito proveitosa, mas o culto tinha chegado ao final. No pátio, as despedidas, os encontros marcados para a tarde e noite, os "Até logo"
Alguém, chegando tardiamente, encontrou com D. Flo­ra no portão:
- O culto já terminou, irmã?
- Sim, - respondeu ela - na igreja já. Agora vamos con­tinuá-lo em casa."Louvai ao Senhor, e invocai o seu nome; fazei conheci­das as suas obras entre os povos. Cantai-lhe, cantai-lhe salmos; falai de todas as suas maravilhas. Gloriai-vos no seu

ESTRAGUEI A MINHA VIDA


ESTRAGUEI A MINHA VIDA

Fortunat Strowsky, escritor francês, que durante mui­tos anos ensinou em nossa Pátria, conta, num de seus li­vros, o caso de certo político francês, seu contemporâneo, cuja grande ambição era ser presidente da França. Visan­do sempre a esse alvo, fez seus estudos e foi galgando, pos­to a posto, as mais elevadas posições na política e na admi­nistração.
Um dia foi eleito presidente.
Após as festas e homenagens da posse, alguém o ouviu quando, passeando solitário e melancólico nos corredores do palácio presidencial, disse a certo instante:
- Estraguei a minha vida!...
"Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e ele tudo fará. E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia. Descansa no Senhor e espera nele!" (SI 37.5-7).

UMA SALVAÇÃO PRESTES A SER REVELADA


UMA SALVAÇÃO PRESTES A SER REVELADA

Em visita a um hospital, certo pastor conversou com um doente. Tinha mais de 90 anos: aleijado, cabelos bran­cos, enrugado, mal balbuciava. Contudo o pastor entendeu perfeitamente o que ele disse:
- Pastor, estou prestes a ir para o Céu. Todos morrere­mos. Felizes os que morrem no Senhor. O senhor é mais novo do que eu, mas o senhor vai morrer também. A não ser que o Grande Dia de Cristo venha antes. Eu vou na frente. Quando o senhor chegar no Céu, não procure lá um velho alquebrado, cabelos brancos, aleijado. O senhor não me vai encontrar assim no Céu.
"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cris­to, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós, que, mediante a fé, estais guardados na vir­tude de Deus para a salvação, já prestes a se revelar no úl­timo tempo" (1 Pe 1.3-5).

O SENHOR DEU, O SENHOR TIROU


O SENHOR DEU, O SENHOR TIROU

Era uma viúva pobre. Ela possuía ura filho que alegra­va a sua vida. Além disso, convertera-se a Cristo. Seu fi­lho, a princípio, somente a acompanhava aos cultos. Um dia também se converteu. Agora nada faltava àquela se­nhora. Distribuía o seu tempo entre os trabalhos da igreja e os de sua própria casa e a atenção que dispensava ao filho amado. Ele era estudante de engenharia.
- Agora, - dizia - meu filho precisa ter tudo pronto a tempo.
Os anos foram passando. Chegou o dia da formatura. Foi com grande sacrifício que ela compareceu à solenida­de.
O rapaz continuava sempre entusiasmado nos traba­lhos da igreja. Líder da Mocidade, aproveitando ser feria­do no meio da semana, combinaram passear. Passariam um dia agradável nas montanhas. Seria muito bom. Mas houve um acidente de automóvel e o rapaz perdeu a vida.
No velório, na igreja, a pobre viúva não se afastou um minuto do corpo do filho. Passava-lhe a mão enrugada sobre a testa.
Quantas recordações agradáveis do convívio com aque­le filho bom e amado! Ela recitava mentalmente o Salmo 23: - "O Senhor é o meu pastor; e nada me faltará..."
Na hora da despedida, ela deixou rolar uma lágrima, enquanto se confortava com as promessas de vida eterna. Disse baixinho a si mesma:
- Não somos nada nesta vida. Não somos donos de na­da. Tudo pertence a Deus. O Senhor deu, o Senhor tirou. Louvado seja o Senhor!
"Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou. E disse: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá; o Senhor o deu, o Senhor o tomou; bendido seja o nome do Senhor!" (Jó 1.20-22).

DAR TUDO PARA JESUS


DAR TUDO PARA JESUS

João Bisagno, pastor evangélico em Houston, no Texas, EUA, dedica o seu coração à evangelização: tem programa em 42 emissoras de TV, e a sua igreja é uma das maiores do mundo.
Um dia Bisagno decidiu evangelizar o diretor de uma grande companhia petrolífera. Marcou entrevista, orou e se dirigiu para o importante encontro.
Sentado à frente do visitado, abriu a sua Bíblia e expli­cou com clareza o plano de salvação. Insistiu em que aque­le homem de negócio aceitasse Jesus em seu coração. Transparecia no modo educado do diretor o desejo de pôr logo fim à entrevista. Então perguntou ao pastor:
- Quanto devo pagar para ser membro de sua igreja? O pastor, decididamente respondeu:
- Tudo. O senhor terá de dar a Deus todos os centavos que possui, cada minuto de sua vida, tudo!... Se Deus não merece tudo do senhor, então não merece coisa nenhuma.
Alguns dias depois, lá estava, no horário do culto, na igreja, o diretor da firma petrolífera. Assistiu ao culto, con­verteu-se e entregou a sua vida a Jesus. Tornou-se, a partir de então, uma bênção no trabalho de Deus.
"E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus" (2 Co 8.5).

MISSIONÁRIOS ENTRE OS ÍNDIOS


MISSIONÁRIOS ENTRE OS ÍNDIOS

Um casal de missionários entre os índios, no interior do Estado do Amazonas, não foi bem recebido. Além das difi­culdades de transporte, bagagem, acomodação, cuidado com os filhos, ainda a grave ameaça dos indígenas, queren­do destruir o acampamento recém-iniciado.
Mas não faltou fé e coragem àqueles servos de Deus. Enquanto do lado de fora, à noite, os índios ameaçavam atear fogo ao abrigo, os crentes, ajoelhados, oravam ao Se­nhor. Foi uma noite inteira de vigília de oração, que conti­nuou, mesmo depois de os índios se terem dispersado.
Os missionários foram ficando..., fazendo o seu traba­lho. Um dia, o primeiro índio se converteu. O missionário lembrou-se, então, daquela angustiosa primeira noite, e perguntou ao novo crente porque milagrosamente os índios tinham desistido de molestá-los. Ele respondeu que ti­nham visto a cabana do missionário guardada por muitos soldados, e por isso desistiram de atacá-la.
"Porque ele te livrará do laço do passarinhei™, e da peste perniciosa. Ele te cobrirá com as suas penas, e debai­xo das suas asas estarás seguro; a sua verdade é escudo e broquel. Não temerás espanto noturno, nem seta que voe de dia" (SI 91.3-5).

DEU TUDO E RECEBEU DE VOLTA


DEU TUDO E RECEBEU DE VOLTA

No final do século passado, na Inglaterra, Carlos Studd, um dos maiores desportistas, herdou uma fortuna para a época: 29 mil libras esterlinas. Mas ele não quis. Fi­cou com medo que esse dinheiro viesse a atrapalhar a sua vida. Resolveu investi-lo nas coisas de Deus. Enviou 5 mil libras para Hudson Taylor, na China; 5 mil para William
Booth, fundador do Exército da Salvação e 5 mil para Moody, para que iniciasse o Instituto Bíblico Moody. As­sim, ficara somente 3400 libras, com que presenteou a es­posa no dia do casamento.
Quando sua esposa recebeu o dinheiro, disse:
- Jesus pediu ao jovem rico que desse tudo.
Então enviaram o restante anonimamente ao General Booth. Depois Carlos Studd disse:
- gora nós nos achamos na privilegiada situação de poder dizer que não "possuímos nem prata nem ouro" (At 3.6).
Tempos depois, Deus chamou Carlos Studd para ser missionário na China, e depois na África. Ele fundou a Cruzada de Evangelização Mundial, que hoje tem mais de mil missionários em todo o mundo. Ele foi, como missioná­rio, beneficiado pelo próprio dinheiro que doara.
"Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado; tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito" (Hb 11.24-26).

SOCORRENDO ZOMBADORES


SOCORRENDO ZOMBADORES

Um jovem crente voltava de sua igreja depois de ter participado de um culto de oração. Ao passar por uma rua escura, foi escarnecido por dois rapazes que, animados, talvez por algum estimulante, dirigiam-lhe palavras com intuito de ofendê-lo: "Aleluia! Aleluia, irmão!" "Você não pode chegar tarde em casa, seu bíblia."
O moço crente continuou impassível. Tentou responder amavelmente às provocações, depois calou-se. Calou-se e prosseguiu o seu caminho. Os provocadores passaram-lhe à frente, o moço diminuiu a marcha, aumentando a dis­tância.
Bem à frente, alguns minutos depois, encontrou-os caí­dos no chão, gemendo. Tinham sido assaltados por bandi­dos e feridos.
Rapidamente o crente os socorreu, providenciando con­dução para um hospital. Os moços zombadores, agora en­vergonhados, não se cansavam de pedir desculpas ao bom samaritano.
"Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras, se­rás condenado". "O servo do Senhor... deve ser... pacien­te" (Mt 12.36,37; 2 Tm 2.24).

O BOM JUIZ


O BOM JUIZ

Raimundo Correia foi juiz de direito no Rio de Janeiro, e conta-se que, dentre os muitos crimes que julgou sabia­mente, figura um, cuja sentença é digna de Salomão:
- Um açougueiro fora ferido a facão pelo seu emprega­do. Mas este, segundo os autos, revidara com isso a insul­tos e ofensas que sofria todos os dias por parte do patrão. Nesse dia não se conteve e feriu-o.
Raimundo Correia, na presença de ambos - vítima e réu - diz:
- Vou absolver o culpado, pois a vítima tem uma parce­la de culpa. Mas só o farei com uma condição: se os dois não guardarem ódio.
E, aconselhando-os sobre a não-violência, perguntou-lhes:
- Vocês têm religião?
- Sim - responderam ambos.
- Então, daqui para a frente sejam amigos.
"Vós, servos, obedecei a vossos senhores [patrões] se­gundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade do vos­so coração, como a Cristo, não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus... e vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo tam­bém que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas" (Ef 6.5,6,9).

UM COMERCIANTE SE ENCONTRA COM DEUS

UM COMERCIANTE SE ENCONTRA COM DEUS

Assim relatou um comerciante o seu encontro com Deus:
- "Eu era muito pobre, mas me esforcei tanto, que um dia me tornei rico. Não pensava em Deus; pensava que ti­nha chegado àquele ponto por meus próprios méritos.
"Tinha uma casa luxuosa, carros, muito dinheiro no banco, uma esposa bonita e três filhos perfeitos."
Um dia o seu filho mais novo ficou doente. Pela primei­ra vez na vida, o comerciante reconheceu que não era ele que controlava todas as coisas. Sentado em vigília junto ao pequenino enfermo, no hospital, sentiu a pergunta de Deus:
- "Com que dinheiro você paga o sol, a lua, a chuva, o ar, tudo o que precisa para viver? Com que dinheiro você vai comprar a saúde do seu filho?"
"Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam. Porque ele a fundou sobre os mares, e a firmou sobre os rios" (SI 24.12).

UMA PEDRA NO CAMINHO

UMA PEDRA NO CAMINHO

Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada.Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele, então, voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho. O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendeu: "Todo obstáculo contêm uma oportunidade para melhorarmos nossa condição".

ALTRUÍSMO - AMOR AOS NECESSITADOS Is 50.4; Mt 11.28,29

"O Senhor Deus me deu língua de eruditos, para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado. Ele me desperta todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que eu ouça como os eruditos" (Is 50.4).
Temos o privilégio de ajudar os cansados pelo caminho e de dizer boas palavras a seu tempo aos que têm o coração opresso.
Artur Tavani exprime-o por estas palavras:
"Não me é dado incutir verdades científicas,
Nem o dom das mágicas cadências que emocionam.
Não podem minhas mãos tirar de algum teclado
Uma série de harmonias.
Nem posso com pincel pintar na tela
Um mar de vidro ou um perfil de santo.
Oro no entanto pelo dom de um sorriso
Satisfeito, ou um gesto inspirador.
A graça de aliviar o rude fardo
Dos que parecem sucumbir-lhe ao peso,
E o dom de encaminhar um ser, da dor
Pra suave luz que um dia lhe fugira.
Quisera ser o coração, um mago,
Distribuindo bênçãos a mãos cheias,
E vendo em todo passarinho ou flor
A oculta essência de um poder maior.
E, mais que todos, quisera eu o dom de pena
Para mantê-lo vivo em todo coração."

ALMA, SEU VALOR OURO RIQUEZA

SEU VALOR OURO RIQUEZA

"Sabedoria! Força! Riqueza! Se eu tão somente tivesse estas coisas poderia verdadeiramente viver." Assim pensam os homens mundanos. Essas coisas, porém, à parte de Deus não trazem nenhuma alegria nem felicidade duradouras.
Conta-se a história de um marinheiro que estava a bordo de um navio prestes a naufragar, carregado de ouro, nos tempos das conquistas espanholas. O comandante ordenara que todos os homens abandonassem o navio. Ao fazer ele a derradeira ronda para certificar-se de que ninguém seria deixado a bordo, encontrou um homem assentado sobre um barril de barras de ouro, e com outro aberto diante dele.
- Que está afinal fazendo aqui, homem? Não sabe que a embarcação está afundando? - gritou o capitão.
- Sim, senhor - respondeu o homem. Mas não me importo. Fui um homem pobre toda a minha vida, e pelo menos vou morrer rico.
Mas o preço da concupiscência humana é alto, pois: "Que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" (Mt 16.26).

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A MAIOR DÁDIVA

A MAIOR DÁDIVA

Um missionário na índia, depois do culto, pediu a to­dos os seus congregados que contribuíssem com alguma coisa para a construção de um templo. Na reunião seguin­te, cada um trouxe uma coisa: pedras, madeiras, pregos, etc Uma velha senhora de cor negra veio "à frente e, reve­rentemente, depositou a sua oferta em dinheiro. Era uma oferta de grande valor. O missionário estranhou que ela. pobre, sem posses, depositasse ali uma oferta tão generosa.
Procurou-a depois do culto e perguntou como tinha conse­guido tanto dinheiro. Então ela respondeu:
- Ah! pastor... eu não tinha nada para dar; não tinha nada para vender... vendi-me a mim mesma! Agora sou es­crava, mas o meu coração continua livre para adorar o Se­nhor.
"E [Jesus], chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro; porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, de sua pobre­za, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento" (Mc 12.43,44).

VALE A PENA INSISTIR

VALE A PENA INSISTIR

Pregávamos numa manhã de domingo no culto da Es­cola Dominical, no município de Nova Iguaçu - RJ. Tínha­mos como visitante de primeira vez uma jovem de 14 anos, e, no final do culto, ela se dirigiu a mim, com muito de­sembaraço, dizendo que tinha gostado da reunião e que queria aceitar a Cristo como Salvador; e desejava que sua família toda fosse crente também. Continuou:
- Minha mãe toma conta de uma casa e lá se reúne um grupo de pessoas de um Centro Espírita. Acho que vai ser difícil minha mãe aceitar.
- Podemos ir lá hoje à tarde, fazer uma pregação? -atalhei.
- Não adianta o senhor ir. Ela não vai deixar entrar.
- Podemos experimentar? - tornei a perguntar. Tudo combinado, marcamos um encontro para as quinze horas, e lá chegamos à hora certa.
Batemos palmas. A jovem veio nos atender com recado da mãe:
- Podem entrar, mas não podem demorar muito.
Cumprimentamos aquela senhora de fisionomia cansa­da, sentada em uma cadeira, imobilizada pela doença.
Começamos a pregação com a leitura de Marcos 2.3: "...trouxeram-lhe um paralítico carregado por quatro pes­soas..." Em seguida o irmão Raimundo cantou um belo hino com aquela voz bonita que Deus lhe deu. A pobre paralítica não resistiu ao impulso do Espírito Santo de Deus, e chorando lágrimas quentes de arrependimento de seus pecados, fez alegremente a sua decisão ao lado de Jesus. Glória a Deus!
"Conjuro-te pois diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo... que pregues a palavra, instes, a tempo e fora de tempo..." (2 Tm 4.1,2).

MÉDICO NÃO SOCORREU SEU PRÓPRIO FILHO

MÉDICO NÃO SOCORREU SEU PRÓPRIO FILHO

Um médico foi solicitado, na rua, a atender a um caso de atropelamento. Apesar da urgência, o médico negou-se a atender. Alguns minutos depois de estar em seu posto, no hospital, chega o acidentado que ele deixara de socorrer: era o seu próprio filho e estava à morte!
"E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tem­po ceifaremos, se não houvermos desfalecido" (Gl 6.9).

O PODER DA ORAÇÃO

O PODER DA ORAÇÃO

O missionário médico, Albert Widmer, de Missões Cristãs, em Ubatuba, São Paulo, esteve perdido em espes­sa floresta durante cinco dias, e o Senhor lhe indicou o ca­minho de volta, apesar de todas as dificuldades. São suas as palavras abaixo:
"Viajávamos a cavalo através duma região quase desa­bitada, no vasto interior do Continente Sul-Americano, re­gião habitada por índios selvagens... atravessamos densas florestas e tivemos de passar a vau vários rios... as noites escuras passavamo-las debaixo de frondosas árvores, ex­postos aos insetos nocivos e ao perigo de animais ferozes e índios selvagens...
"Sempre nos levantávamos antes da aurora. Após um chá quente e umas bolachas secas, montávamos a cavalo e prosseguíamos... passávamos dias sem encontrar um riacho. Para suprir parte de nossa refeição, tratávamos de ca­çar pássaros.
"Certa ocasião avistamos um bando de belíssimos pás­saros brancos. Como eles se afastassem, segui-os, pene­trando na selva. Acertei por fim um belo exemplar, mas a ave, ainda que mortalmente ferida, prosseguia avançando; sem demora fui atrás dela.
"Não notei que já era hora de anoitecer; naquela zona equatorial escurece em poucos instantes e, quando tratei de regressar para junto dos meus companheiros, uma escu­ridão impenetrável envolvia a floresta. Não havia outro re­curso senão trepar numa árvore alta para ver se podia en­xergar o fogo do acampamento. Para completar a minha angústia, começou a chover... nada podia ver... tampouco veio a resposta aos meus gritos..."
O missionário continua contando a sua desdita. Difi­culdades de orientação por falta do sol, dificuldades de ali­mentação, sede, fome e frio. Temores durante cinco dias de sofrimentos inenarráveis. Orou ao Senhor.
"Deus não haveria de abandonar-me, disto estava ab­solutamente convencido. O mesmo Deus que guiou os is­raelitas pelo deserto da Arábia, podia guiar-me para fora desta selva secular.
"Ouvi o ruído de água e com dificuldade consegui che­gar a um rio, certamente um afluente do majestoso Mamoré. Durante horas segui os barrancos do rio desconhecido, infestado de jacarés que se estendiam no lodo...
"De repente, ouvi o relinchar de um cavalo... e antes que se fechassem a sexta noite perdido, achava-me senta­do junto aos meus amigos, ao redor do fogo do acampa­mento.
"Com lágrimas nos olhos dávamos graças a Deus pela sua bondade e por ter protegido a minha vida..."
É o poder da oração!...
"E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-uos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; porque qualquer que pede recebe; e quem buscar acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á" (Lc 11.9,10)

ESTRADAS BOAS PARA OS MISSIONÁRIOS

ESTRADAS BOAS PARA OS MISSIONÁRIOS

David Livingstone recebeu uma carta de certa Socieda­de Missionária, perguntando se havia boas estradas para o interior da África. - "É que queremos mandar outros mis­sionários para ajudá-lo" - escreviam.
A resposta veio prontamente:
- Se há pessoas prontas para vir somente se houver es­tradas boas, não quero que venham. Eu quero homens que venham mesmo que não haja nenhuma estrada...
"Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim" (Is 6.8).

O FERREIRO MISSIONÁRIO

O FERREIRO MISSIONÁRIO

Um ferreiro estava cantando a plenos pulmões ao ritmo do martelo, com cujas pancadas moldava uma peça na bigorna.
- Por que está tão alegre, irmão? - perguntou-lhe al­guém.
-É que estou pregando o Evangelho em Portugal.
- O senhor está brincando.
- Não é pilhéria, meu irmão. A minha igreja sustenta um missionário em Portugal e eu vou cooperar com o pro­duto do meu trabalho de hoje - confirmou sorridente.
"E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que traba­lham entre vós e que presidem sobre vós no Senhor, e uos admoestam. E que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra..." (1 Ts 5.12,13).

O MAU HÁBITO DE DESOBEDECER AOS AVISOS

O MAU HÁBITO DE DESOBEDECER AOS AVISOS

Viajando pelas estradas, encontramos, às vezes, sinais de mãos perversas que mudam a indicação das setas, fa­zendo-as indicar caminho errado. Isso faz com que o via­jante fique em dúvida quanto à obediência cega e indiscri­minada dos sinais indicativos, o que não raramente traz graves conseqüências.
Por ocasião das grandes chuvas da década 60/70, algu­mas pontes foram arrastadas pelo temporal. Uma rodovia de muito movimento, numa rçoite tormentosa, oferecia grande perigo. Uma ponte caíra e os veículos que vinham, iam caindo um a um e sendo levados pela correnteza do rio.
Um cidadão que morava nas imediações, ouvindo a notícia e percebendo o desastre da ponte caída, postou-se à beira da estrada e agitava nervosamente um pano com a intenção de parar os carros. Mas eles não obedeciam ao si­nal: Iam caindo, um a um, no caudaloso rio.
"E o Senhor Deus... lhes enviou a sua Palavra pelos seus mensageiros... porém zombaram dos mensageiros e desprezaram as suas palavras... até que o furor do Senhor subiu tanto contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve" (2 Cr 36.15,16).

MORREU NO LUGAR DO ADVOGADO


MORREU NO LUGAR DO ADVOGADO

Em Ricardo de Albuquerque, bairro do Rio de Janeiro, próximo à ferrovia, está localizada uma guarnição do Cor­po de Bombeiros. É caminho obrigatório dos advogados que moram na cidade e militam no foro das cidades vizi­nhas como Nilópolis, Nova Iguaçu, etc.
Um colega nosso, no desempenho de sua função profis­sional, se dirigia a Nova Iguaçu e parou o seu carro num si­nal luminoso, próximo ao Quartel dos Bombeiros. Um marginal assaltou-o, abriu a porta do carro e se assustou com um movimento inesperado do advogado. Em socorro do assaltado veio um jovem oficial bombeiro, e recebeu no coração uma punhalada que se destinava ao causídico. Com isso o oficial morreu no lugar do advogado. Segundo confessa o advogado, esse quadro e esse reconhecimento não saem de sua mente. Conta a sua triste história em lá­grimas:
- Ele morreu em meu lugar! Ele morreu em meu lugar!
"Ele foi oprimido, mas não abriu a sua boca; como cor­deiro foi levado ao matadouro, e, como a ovelha muda pe­rante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo foi ele atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; por­quanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua bo­ca" (Is 53.7-9).

LÁ VAI UM BOBO

LÁ VAI UM BOBO

Certo pastor contava a história de sua conversão. Ele era um jovem bebedor de cachaça, em uma cidade do inte­rior de Minas. Um dia estava sentado num botequim com um colega de copo. Era domingo pela manhã. Num mo­mento passou um homem trajando paletó e gravata, com a sua Bíblia debaixo do braço. Um seu amigo comentou:
- Lá vai um bobo!...
O alcoólatra meditou por um minuto e respondeu:
- Bobos somos nós que estamos aqui gastando nosso tempo e dinheiro para arruinar a nossa saúde, sem provei­to. Esse homem, ao contrário, é um sábio. Ele está indo à igreja, a fim de aprender muitas coisas interessantes para a vida.
Imediatamente levantou-se e foi a uma igreja evangéli­ca. Voltou para o culto à noite e aceitou a Cristo como Se­nhor e Salvador. Com pouco tempo batizou-se, e foi cha­mado para o ministério. Hoje é um atuante e conceituado pastor.
"E que fruto tínheis então das coisas de que agora uos envergonhais? Porque o fim delas é a morte. Mas agora, li­bertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor" (Rm 6.21-23).

UM CRENTE QUE FURTOU

UM CRENTE QUE FURTOU

Não resistindo à pressão das dificuldades e ganhando o insuficiente para manter a família, um operário foi tenta­do a furtar mercadorias de uma fábrica onde trabalhava. Levou para casa, dentro da marmita, algumas peças que poderia vender por preço razoável. Mas "o travesseiro que é bom conselheiro", não o deixou dormir. Na vigília, ouvia a voz do porteiro que lhe dissera:
- "Não precisa abrir o seu embrulho. Você é crente e eu conheço bem os crentes".
Resolveu devolver no dia seguinte as peças furtadas, custasse o que custasse.
No outro dia, conforme planejara, procurou o chefe da seção e confessou a sua falta e devolveu o produto. O chefe estranhou tal atitude e disse:
- Mas aqui todo mundo faz isso!
- Eu não me importo com que os outros fazem - respon­deu o moço. - Importo-me com Deus que está nos céus e tudo vê e tudo sabe.

RECUSOU O PERDÃO

RECUSOU O PERDÃO

Um moço cometeu um grande crime e foi condenado à morte, pelo que revoltou-se contra tudo e contra todos. Não recebia as visitas, não queria falar com ninguém, nem mesmo com a sua própria mãe.
Por outro lado, sua mãe não se cansava de lutar para conseguir a comutação da pena. Falou com todas as auto­ridades e finalmente foi ao governador. A pena foi comuta­da.
Aquela pobre mulher saiu radiante de alegria. Foi levar a notícia ao filho condenado. Exultava pelo caminho. Ago­ra ela tinha a solução para o grave perigo que ameaçava o rapaz.
Mas que decepção!... Nem para receber aquela boa notícia que ele ignorava, quis receber a pobre mulher. As­sim, morreu, sem saber que o governador o perdoara.
"Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes, e criai em vós um coração novo e um espíri­to novo; pois por que razão morreríeis, ó casa de Israel? Porque não tomo prazer na morte do que morre, diz o Se­nhor Jeová; convertei-vos, pois, e vivei!" (Ez 18.31,32).

MINHA PREOCUPAÇÃO

MINHA PREOCUPAÇÃO

Mark Twain, grande pensador americano, não era crente, mas costumava dizer:
- Muita gente se preocupa com textos da Bíblia que não compreendem, mas eu me preocupo com os que com­preendo.
"E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas? Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado. Porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado" (Mt 13.10-12).

A MULHER PREFERIA OS BAILES

A MULHER PREFERIA OS BAILES

Certo cidadão do interior ouviu uma pregação e aceitou a Jesus como seu Salvador. Levou as boas-novas para casa, porém os filhos e a mulher não quiseram aceitar.
- Não vou deixar meus bailes e a minha vida por causa do seu Cristo, disse a mulher.
O tempo foi passando. Aos domingos, de manhã, o crente ia para a Escola Dominical; a mulher e os filhos fi­cavam descansando, recuperando as forças perdidas nos bailes.
Num sábado, havia uma festa na igreja. O marido foi para lá e a mulher e os filhos foram para o baile. Quando o crente voltou, estudou a sua lição e foi dormir. Acordou bem de madrugada com os gritos desesperados da mulher.
É que o filho caçula tinha se desentendido com um homem e durante a discussão fora assassinado.
"Não vos enganeis: de Deus não se zomba, pois aquilo que o homem semear, isto também ceifará" (Gl 6.7).

O FOGO NO CANAVIAL

O FOGO NO CANAVIAL

Um crente tinha uma grande plantação de cana. Hor­rorizado, viu o fogo devorador que, partindo do lado dos vi­zinhos, ameaçava o seu canavial. 0 primeiro ato daquele servo de Deus foi ajoelhar-se e permanecer ali, horas em oração. 0 fogo continuava o seu caminho, indiferente. Quando atingiu o limite das plantações, milagrosamente o vento mudou de direção, soprando para o lado de onde vie­ra, e nada mais tendo para queimar, extinguiu-se sozinho o fogo;
"Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes... se a este monte disserdes: Ergue-te e precipita-te no mar, assim se­rá feito; e tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebe-reis" (Mt 21.21,22).

A flor da honestidade

Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região norte do pais, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria seeasar.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que Se achasse digna de sua proposta. No dia s~guinte, o principe anunciou que receberia, numa celebração espedal, todas as pretend'entes e rançaria um d'esafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ou,vindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jqvem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao cheg,ar em casa e rela~ar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula:
- Minha'filha, o que você fará lá? Estarão ,presentes todas as mais belas ricas moças da corte. tire esta idéia insensata da cabeça, eu. sei que você deve estar sofrendo" mas não torne o sofrimento uma lo~cura. E a filha respondeu:
, .
• Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos .perto do principe, isto já me torna lel.iz. A noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as
e mais determinadas intenções. Então, fina,lmente, o príncipe anunciou o desaf'tO_: _________________________ _
• ~ __ I
- Darei a cada uma de vocês,. q",~. ~mente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhi9,a minha esposa e futura imperatriz da China. A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, q.ue valorizava multo a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes" amizades, relacionamentos ete ••• O tempo passou e a doce jovem, como não tinlta muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sU8!semente, pois sabia que se a beleza da flor
surgisse na mesma extensão de ,seu amor, ela não precisava Sé
preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, , usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido~ Diaaposdíaeta percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por
fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedic:ação a moça comunicou a sua mãe que,independente das circunstâncias retomaria ao
palacio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso va2!io, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma- flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendenteli com muito cuidado e aten,çã.o •. Ap.ós passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram asmais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia- escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sem~ntes que entreguei eram estéreis.
A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha­claridade ao redor
• Que esta nos sirva de lição e inàependente de tudo e todas as situações vergonhosas que nos rodeiam, possamos ser luz. para aqueles que nos cercam •

JOÃO, O PEIXEIRO

JOÃO, O PEIXEIRO

À beira mar morava o João Peixeiro. Na rua era motivo de zombaria de todos, pois vendia a qualquer preço o pro­duto de seu trabalho e ia para o botequim onde gastava tudo bebendo pinga. Saía cambaleando e demorava-se por ali até chegar a casa. Seus filhos, quando o viam aproxi­mar-se, depois de mais um dia desventurado, atropela­vam-se em fuga. Não acontecia o mesmo com a pobre es­posa que era um "saco de pancadas". Mas ela agüentava tudo por amor aos filhos. Dizia:
- Ruim com ele, pior sem ele, pois os filhos precisam comer.
Um dia João Peixeiro ouviu uma pregação. Cantavam os crentes, e o pregador leu o capítulo 3 do Evangelho de João. 0 pescador ouviu atentamente a pregação, apesar do seu estado de embriaguez. O amor de Deus alcançou aque­le coração nessa mesma tarde, e ele comovido até as lágri­mas, atendeu ao apelo. Foi chorando que João Peixeiro disse que queria aceitar a Cristo como Salvador e mudar a sua vida. Logo os crentes o cercaram de atenção e ali mes­mo ele foi doutrinado sobre a excelência da salvação.
Agora João Peixeiro era uma nova criatura. Tal qual Nicodemos, ele recebeu a lição de Jesus: "Importa nascer de novo..." João tinha nascido de novo.Embora bêbedo, encaminhou-se para casa. Sua mulher e filhos, quando notaram

OROU PEDINDO GELO

OROU PEDINDO GELO

A mulher tinha muita fé. Simples como era, apegava-se às promessas bíblicas e confiava em Deus. Seu filhinho es­tava muito doente e o médico recomendou gelo para debe­lar o mal. Mas onde conseguir gelo naquela região? Na sua simplicidade - e o reino dos céus pertence aos humildes -ela confidenciou ao médico:
- Vou conseguir gelo, doutor. Vou orar ao Senhor que me mande o gelo que eu preciso.
Procurou o pastor e este também ficou admirado da simplicidade daquela crente. Mas ela insistia:
- Não está escrito na Bíblia: "O que pedirdes em meu nome..."?
Oraram juntos e Deus atendeu àquele apelo. Formou-se uma tremenda tempestade e a saraiva cobriu a terra. Estava ali muito mais do que o necessário!
"Jesus, porém, respondendo disse-lhes: Em verdade vos digo, que, se tiverdes fé e não duvidardes... se a este monte disserdes: Ergue-te e precipita-te no mar, assim se­rá feito" (Mt 21.21).

UMA CIGANINHA CHAMADA PEPITA

UMA CIGANINHA CHAMADA PEPITA

Uma ciganinha chamada Pepita foi convidada por um pintor a posar para um quadro. Em troca, receberia algu­mas moedas de ouro. Chegando ao atelier, Pepita se im­pressionou com uma tela de Cristo crucificado. Ela nunca tinha ouvido falar de Cristo nem de sua morte na cruz. Pe­diu então ao pintor que lhe contasse a história daquele "homem na cruz".
O artista contou-lhe a história de Jesus. Seu nascimen­to, seu sofrimento e morte na cruz, sua ressurreição, tu­do... A ciganinha ficou muito comovida e perguntou ao ar­tista:
- O senhor deve amá-lo muito, não? pois ele morreu pelo senhor.
Mas o pintor, que conhecia tão bem a história de Cris­to, vivia distanciado do grande amor do Senhor. A pergun­ta da menina levou-o a render-se a Jesus. Ambos se con­verteram naquele momento e juntos agradeceram a Deus.
"E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim" (Jo 12.32).

A MORTE DO MAIS RICO

A MORTE DO MAIS RICO

Um fazendeiro tinha um empregado crente, muito an­tigo, em quem depositava inteira confiança, e que também era seu confidente. Certa manhã o patrão procurou o em­pregado, e, triste, contou-lhe o sonho que tivera na noite anterior. Sonhara que um mensageiro de Deus lhe dissera:
- Dentro de três dias morrerá o homem mais rico desta região.
O seu temor estava justamente no fato de ser ele, o fa­zendeiro, o homem mais rico da região .
Mas ao terceiro dia quem morreu foi o seu empregado de confiança, o crente.
"Há quem se faça rico, não tendo coisa nenhuma, quem se faça pobre, tendo grande riqueza" (Pv 13.7).

O ACENDEDOR DE LAMPIÕES


O ACENDEDOR DE LAMPIÕES

Quando menino, em Nova Odessa, São Paulo, eu gos­tava de acompanhar o acendedor de lampiões. (Na verda­de, em 1927, os lampiões já tinham sido substituídos por lâmpadas, mas o nome do funcionário continuou, acende­dor de lampiões.)
Hoje, as modernas lâmpadas de mercúrio, ou as lâmpa­das comuns, se acendem automaticamente ao cair da tar­de e se apagam de manhã com o clarear do dia. Mas anti­gamente não era assim. Os automóveis funcionavam com luz a carbureto, bruxuleante, e a iluminação pública era muito deficiente. Os postes precisavam ser acesos, um a um, ao cair da tarde, com operação inversa todas as ma­nhãs.
A criançada acompanhava o funcionário da prefeitura. Ele, com uma vara comprida, suspendia a chave de cada poste, clareando um pedaço de rua. Corríamos para o pos­te seguinte. Mais um jorro de luz. Mais outro... mais outro.
Quando ficava muito distante de casa e não tínhamos permissão de ir além, já não se divisava mais o acendedor de lampiões. A sua imagem era engolida pelas sombras, e, de repente, mais um jato de luz, e ia ficando um rastro lu­minoso por onde ele passava.
Muitos crentes são como um acendedor de lampiões: Vão deixando um rasto luminoso por onde passam. Mas outros...
"Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma ci­dade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus" (Mt 5.14-16).

O FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO

O FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO

Certa moça crente, enfermeira de um hospital no Rio de Janeiro, por seus méritos, foi promovida a chefe de de­partamento. Algumas pessoas que se consideraram prete­ridas reclamaram. Uma senhora mais exaltada, achou por bem vingar-se da nova superiora. Procurou um famoso macumbeiro. Contou-lhe o caso e contratou seus serviços. Tudo combinado, ficou de voltar na semana seguinte, para receber a "obrigação".
- Ih! não mexa com essa gente, minha filha! - disse o macumbeiro. Essa moça é crente e está sob a proteção de Deus.
A invejosa voltou para casa, mas não se conformou. Al­guns dias depois tornou ao terreiro, insistindo em sua ma­lévola pretensão. Desta vez recebeu uma sentença definiti­va.
- Minha filha. Desista de querer fazer mal a essa moça, porque todo o mal que você quiser fazer-lhe, se voltará con­tra você mesma.
"O que faz com que os retos se desviem para um mau caminho, ele mesmo cairá na sua cova, mas os sinceros herdarão o bem" (Pv 28.10).

ESTOU PRONTO

ESTOU PRONTO

Certo capitão de um navio viu numa cidade um menino maltrapilho olhando as vitrinas.
- Onde está seu pai? - perguntou-lhe o capitão.
- Desapareceu depois da morte de minha mãe, há mui­to tempo.
O bom capitão condoeu-se do estado do menino. Pare­cia ter fome. Levou-o a jantar num restaurante e fizeram boa amizade.
- Quer viajar como tripulante no meu navio?
- Estou pronto - respondeu o menino.
E Estou Pronto ficou sendo o seu nome. Todos gosta­ram muito dele, pois sua mãe, que era crente, o ensinara a ser um menino bom e prestativo.
Com o tempo, Estou Pronto conseguiu ganhar muitos tripulantes do navio para Cristo, inclusive o capitão.
"Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Então disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis e vedes, em verdade, mas não percebeis" (Is 6.8,9).

EU TENHO JESUS NO CORAÇÃO

EU TENHO JESUS NO CORAÇÃO

Euclides da Cunha assistia horrorizado à selvageria com que um dos assessores do comandante tratava os ja­gunços. Sua alma sensível de pessoa civilizada entristecia-se ante tão deprimente espetáculo de barbaria, ordenado pelo carrasco.
Uma tarde, encontrando esse comandante violento car­regando na farda um crucifixo de ouro, perguntou:
- Que é isto?
- É Jesus, respondeu o oficial.
- Pois olhe - disse-lhe o autor de "Os Sertões", batendo no peito: - Eu o tenho aqui dentro do coração, e Ele me re­preende quando faço o mal. E o seu Jesus?
"Porque o Senhor disse: Pois este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens..." (Is 29.13).

O EXEMPLO DA ARANHA


O EXEMPLO DA ARANHA

Roberto Bruce, rei da Escócia, combatendo forças ini­migas superiores, embrenhou-se na floresta, e, escondido, desanimado, passou a observar o sacrifício de uma aranha que tentava construir o seu ninho, entrelaçando fios entre um pau e outro. Alguns lances difíceis, mas a aranha não se desanimava. Tentava uma, duas, seis vezes, até conse­guir o seu intento.
Mirando-se naquele animalzinho que lhe dava um belo exemplo de tenacidade, ele pensou:
- Se uma aranha pequenina pode vencer a adversidade, eu, um rei, não devo desistir tão facilmente.
Bruce saiu do esconderijo, reuniu os soldados, e muni­do de nova coragem e determinação, entusiasmou a todos. Venceu o inimigo na sétima batalha.
"Na vossa paciência, possuí as vossas almas" (Lc 21.19).

UMA ESPOSA MUITO PACIENTE

UMA ESPOSA MUITO PACIENTE

Um homem vivia sob a influência de maus companheiros, entregue ao vício da embriaguez. Seus companheiros não podiam crer que ele tivesse uma boa e paciente esposa; por isso, foram à sua casa certa noite e fizeram uma terrí­vel desordem e muito barulho. O marido ainda exigiu da esposa que ela preparasse uma refeição para eles. Ela, no seu espírito religioso, o fez, sem se queixar. Os outros, diante de tanta singularidade, perguntaram-lhe:
- Por que a senhora satisfaz todas as vontades de seu impertinente marido?
- Bem - disse ela - os bêbados só têm uma vida; como diz na Bíblia, eles não herdarão o reino de Deus. Por isso procuro fazer a sua vida aqui na terra tão feliz quanto possível.
Envergonhados, os maus companheiros deixaram aquela casa e naquela mesma noite, o esposo viciado, en­tregou-se a Jesus.
"Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados. Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor" (Ef 4.1,2).

CULPA DOS PAIS

CULPA DOS PAIS

Um amigo me falou de sua própria experiência sobre pais que não souberam educar seus filhos conforme ensina a Bíblia. Disse:
- Meus pais eram muito indulgentes comigo, e, desde a meninice, aprendi a impor minha vontade contra o bom senso, até na realização dos meus desejos prejudiciais. Acabei ficando desobediente, e com pouco respeito para com a vontade deles. Não quero ser injusto no julgamento dos meus queridos pais, aos quais eu devo honrar, mas não posso deixar de reconhecer a sua culpa por não me discipli­narem. Por causa de sua excessiva bondade, eu tive de lu­tar comigo mesmo - depois que saí do seio da família -para aprender a distinção entre os meus desejos egoísticos e a verdadeira justiça social. Se eu tivesse sido disciplina­do em casa, e restringido no exercício da minha própria vontade, estaria muito mais preparado para adaptar-me às justas exigências do meio social. (Princípios de Ética para o Lar Cristão, de A. R. Crabtree, página 17, da Casa Publicadora Batista, 2? Edição.)
"Não retires a disciplina da criança; porque, fustigando-a com vara, nem por isso morrerá" (Pv 23.13).

CONVIDAR SEMPRE

CONVIDAR SEMPRE

Um pastor, aconselhando sua igreja a convidar, contou a seguinte ilustração:
Havia em certa igreja um crente muito dedicado à evangelização pessoal. Evangelizava, entregava folhetos, convidava, convidava, e insistia. Chegava a ser cansativo em sua insistência.
Próximo de sua casa, havia uma pequena alfaiataria. O atelier ficava num jirau, que se alcançava por uma escada de madeira. Ali o alfaiate pedalava a sua máquina o dia in­teiro. O crente entrou pela centésima vez porta a dentro e puxou conversa, renovou o convite para o culto da igreja naquele dia. O alfaiate que não estava bem-humorado, su­bitamente empurrou o crente escada abaixo dizendo:
- Desapareça daqui seu fanático!
O crente se levantou, ajeitou a roupa, olhou para cima e disse:
- Está bem, eu desapareço, mas o senhor vai à igreja hoje. Não vai?
"Que pregues a palavra a tempo e fora de tempo" (2 Tm 4.1).

ILUSTRAÇÕES SELECIONADAS


JESUS ESTAVA NO PRIMEIRO BANCO

Um pastor lutava há muitos anos sem ver sua igreja crescer. Certa noite sonhou que estava pregando e era ou­vido atentamente por um visitante desconhecido. No final do culto, o pastor foi cumprimentar a visita, e constatou que fora Jesus mesmo que ali o estivera ouvindo. Assim, o seu ministério foi mudado pela convicção de que Jesus es­tava presente às suas pregações.
"... eis que estou convosco todos os dias, até a consu­mação dos séculos" (Mt 28.20b).
A MORTE DE POLICARPO
Policarpo, em sua mocidade, foi aluno do apóstolo João. Foi condenado a morrer queimado no ano de 156 d.C. Uma carta da igreja de Esmirna para a de Filomênia assim relata a sua morte:
- Mas o admirabilíssimo Policarpo, logo que ouviu fa­lar sobre isso (que o procuravam para prender), não se de­sencorajou, mas preferiu permanecer na cidade. Entretan­to, a maioria conseguiu convencê-lo a retirar-se. Então ele se ocultou em uma pequena propriedade... seus persegui­dores chegaram e, como não o encontrassem, aprisionaram dois jovens servos... um deles confessou, sob tortura, o es­conderijo do santo. O oficial apressou-se a conduzir Poli­carpo ao estádio, para que recebesse o castigo que o aguar­dava por ser seguidor de Cristo. Quando adentrava pelo es­tádio, ouviu-se uma voz do Céu que lhe dizia: - "Sê forte, Policarpo, e porta-te varonilmente". Essa voz foi ouvida pelos crentes que se achavam presentes...
Policarpo foi ameaçado de ser entregue às feras.
- Se desprezas as feras - disse-lhe o procônsul - ordena­rei que sejas consumido na fogueira, se não te retratares.
- Tu me ameaças com o fogo que consome por um mo­mento e logo se apaga, mas desconheces o fogo do juízo vindouro, o fogo da punição eterna, reservado para os ímpios!
A multidão, ávida de morte, pede a fogueira para o "Pai dos Cristãos", o "Mestre da Ásia".
Quando quiseram encravá-lo com pregos no poste cen­tral ele disse:
- Deixem-me conforme estou. Aquele que me deu for­ças para suportar o fogo, também me permitirá que per­maneça na pira inabalável, sem que seja seguro por pregos.
Ao terminar a sua oração, o encarregado acendeu a fo­gueira e grandes chamas se elevaram ao alto..."E outros experimentaram escárnios e açoites, e até ca­deias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio de espada; andaram vestidos de peles de ove­lhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra" (Hb 11.36-38).

Dinâmicas de Grupo para Reuniões, Células ou Cultos


Dinâmica de Apresentação

Para que todos se conheçam e se sintam a vontade no grupo, o professor solicita que os participantes formem subgrupos de dois, com parceiros que não se conheçam. Durante alguns minutos as duplas se entrevistam mutuamente, logo após voltam ao grupo grande e cada membro fará a apresentação do colega entrevistado. Ninguém poderá fazer sua própria apresentação.