quinta-feira, 17 de setembro de 2009

MORREU NO LUGAR DO ADVOGADO


MORREU NO LUGAR DO ADVOGADO

Em Ricardo de Albuquerque, bairro do Rio de Janeiro, próximo à ferrovia, está localizada uma guarnição do Cor­po de Bombeiros. É caminho obrigatório dos advogados que moram na cidade e militam no foro das cidades vizi­nhas como Nilópolis, Nova Iguaçu, etc.
Um colega nosso, no desempenho de sua função profis­sional, se dirigia a Nova Iguaçu e parou o seu carro num si­nal luminoso, próximo ao Quartel dos Bombeiros. Um marginal assaltou-o, abriu a porta do carro e se assustou com um movimento inesperado do advogado. Em socorro do assaltado veio um jovem oficial bombeiro, e recebeu no coração uma punhalada que se destinava ao causídico. Com isso o oficial morreu no lugar do advogado. Segundo confessa o advogado, esse quadro e esse reconhecimento não saem de sua mente. Conta a sua triste história em lá­grimas:
- Ele morreu em meu lugar! Ele morreu em meu lugar!
"Ele foi oprimido, mas não abriu a sua boca; como cor­deiro foi levado ao matadouro, e, como a ovelha muda pe­rante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo foi ele atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; por­quanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua bo­ca" (Is 53.7-9).

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