quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O PODER DA ORAÇÃO

O PODER DA ORAÇÃO

O missionário médico, Albert Widmer, de Missões Cristãs, em Ubatuba, São Paulo, esteve perdido em espes­sa floresta durante cinco dias, e o Senhor lhe indicou o ca­minho de volta, apesar de todas as dificuldades. São suas as palavras abaixo:
"Viajávamos a cavalo através duma região quase desa­bitada, no vasto interior do Continente Sul-Americano, re­gião habitada por índios selvagens... atravessamos densas florestas e tivemos de passar a vau vários rios... as noites escuras passavamo-las debaixo de frondosas árvores, ex­postos aos insetos nocivos e ao perigo de animais ferozes e índios selvagens...
"Sempre nos levantávamos antes da aurora. Após um chá quente e umas bolachas secas, montávamos a cavalo e prosseguíamos... passávamos dias sem encontrar um riacho. Para suprir parte de nossa refeição, tratávamos de ca­çar pássaros.
"Certa ocasião avistamos um bando de belíssimos pás­saros brancos. Como eles se afastassem, segui-os, pene­trando na selva. Acertei por fim um belo exemplar, mas a ave, ainda que mortalmente ferida, prosseguia avançando; sem demora fui atrás dela.
"Não notei que já era hora de anoitecer; naquela zona equatorial escurece em poucos instantes e, quando tratei de regressar para junto dos meus companheiros, uma escu­ridão impenetrável envolvia a floresta. Não havia outro re­curso senão trepar numa árvore alta para ver se podia en­xergar o fogo do acampamento. Para completar a minha angústia, começou a chover... nada podia ver... tampouco veio a resposta aos meus gritos..."
O missionário continua contando a sua desdita. Difi­culdades de orientação por falta do sol, dificuldades de ali­mentação, sede, fome e frio. Temores durante cinco dias de sofrimentos inenarráveis. Orou ao Senhor.
"Deus não haveria de abandonar-me, disto estava ab­solutamente convencido. O mesmo Deus que guiou os is­raelitas pelo deserto da Arábia, podia guiar-me para fora desta selva secular.
"Ouvi o ruído de água e com dificuldade consegui che­gar a um rio, certamente um afluente do majestoso Mamoré. Durante horas segui os barrancos do rio desconhecido, infestado de jacarés que se estendiam no lodo...
"De repente, ouvi o relinchar de um cavalo... e antes que se fechassem a sexta noite perdido, achava-me senta­do junto aos meus amigos, ao redor do fogo do acampa­mento.
"Com lágrimas nos olhos dávamos graças a Deus pela sua bondade e por ter protegido a minha vida..."
É o poder da oração!...
"E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-uos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; porque qualquer que pede recebe; e quem buscar acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á" (Lc 11.9,10)

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