quinta-feira, 17 de setembro de 2009

JOÃO, O PEIXEIRO

JOÃO, O PEIXEIRO

À beira mar morava o João Peixeiro. Na rua era motivo de zombaria de todos, pois vendia a qualquer preço o pro­duto de seu trabalho e ia para o botequim onde gastava tudo bebendo pinga. Saía cambaleando e demorava-se por ali até chegar a casa. Seus filhos, quando o viam aproxi­mar-se, depois de mais um dia desventurado, atropela­vam-se em fuga. Não acontecia o mesmo com a pobre es­posa que era um "saco de pancadas". Mas ela agüentava tudo por amor aos filhos. Dizia:
- Ruim com ele, pior sem ele, pois os filhos precisam comer.
Um dia João Peixeiro ouviu uma pregação. Cantavam os crentes, e o pregador leu o capítulo 3 do Evangelho de João. 0 pescador ouviu atentamente a pregação, apesar do seu estado de embriaguez. O amor de Deus alcançou aque­le coração nessa mesma tarde, e ele comovido até as lágri­mas, atendeu ao apelo. Foi chorando que João Peixeiro disse que queria aceitar a Cristo como Salvador e mudar a sua vida. Logo os crentes o cercaram de atenção e ali mes­mo ele foi doutrinado sobre a excelência da salvação.
Agora João Peixeiro era uma nova criatura. Tal qual Nicodemos, ele recebeu a lição de Jesus: "Importa nascer de novo..." João tinha nascido de novo.Embora bêbedo, encaminhou-se para casa. Sua mulher e filhos, quando notaram

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