sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O BOM JUIZ


O BOM JUIZ

Raimundo Correia foi juiz de direito no Rio de Janeiro, e conta-se que, dentre os muitos crimes que julgou sabia­mente, figura um, cuja sentença é digna de Salomão:
- Um açougueiro fora ferido a facão pelo seu emprega­do. Mas este, segundo os autos, revidara com isso a insul­tos e ofensas que sofria todos os dias por parte do patrão. Nesse dia não se conteve e feriu-o.
Raimundo Correia, na presença de ambos - vítima e réu - diz:
- Vou absolver o culpado, pois a vítima tem uma parce­la de culpa. Mas só o farei com uma condição: se os dois não guardarem ódio.
E, aconselhando-os sobre a não-violência, perguntou-lhes:
- Vocês têm religião?
- Sim - responderam ambos.
- Então, daqui para a frente sejam amigos.
"Vós, servos, obedecei a vossos senhores [patrões] se­gundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade do vos­so coração, como a Cristo, não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus... e vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo tam­bém que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas" (Ef 6.5,6,9).

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